Tudo o que você precisa saber pra lidar com esta que é a condição mais comum a todos os tipos de pele, em qualquer fase da vida.
Por Riô BiocosméticosEstima-se que metade da população mundial possui pele sensível, uma condição que pode afetar qualquer tipo de pele – da mais oleosa à mais seca –, em qualquer fase da vida.
Mas como saber se a sua pele está sensível e quais cuidados você deve ter?
Saiba tudo neste manual que a gente preparou!
Primeiramente, devemos lembrar que a pele é um órgão protetor. Ela possui uma engenharia biológica inata e espontânea que trabalha 24 horas por dia pra defender nossos órgãos internos, servindo como interlocutora entre o nosso corpo e o mundo.
Ela nos avisa quando a temperatura cai (por isso, sentimos frio); quando o sol está quente demais (sentimos ardência) e é ela que nos conta quando algo estranho quer entrar (ou já entrou!), desencadeando alergias, processos inflamatórios, irritações, infecções…
Pra nos proteger, a pele está sempre em alerta. Porém, na pele sensível, todas as ferramentas naturais de defesa estão hiperativas, trabalhando muito mais intensamente.
As células vigilantes
As primeiras a avisarem que algo estranho entrou em contato com a pele são as células de Langerhans. Responsáveis pela imunovigilância cutânea, elas soam o primeiro alarme, dizendo “Opa! Tem algo estranho aqui!”.
A mensagem de perigo chega a outro grupo de células, os mastócitos. Verdadeiras sentinelas, eles verificam qual substância estranha (ou micro-organismo) está querendo entrar.
Se os mastócitos não reconhecem o invasor, eles entendem que o intruso vai nos fazer mal. Pra nos defender, desencadeiam cascatas de ingredientes inflamatórios que entram em ação pra destruir o inimigo.
Agora, imagine tudo isso funcionando intensamente, sem parar. A pele sensível é assim, com os radares de perigo e os mecanismos de defesa trabalhando fortemente, em níveis altíssimos, em hiperatividade.
Por que a pele entra nesse estado hiperativo de defesa?
Os motivos são diversos. Vão desde condições climáticas (um inverno mais rigoroso, por exemplo) a condições da vida moderna, que nos expõem a uma série de estímulos danosos: poluição, estresse, alimentação pobre em nutrientes, além de inúmeras substâncias químicas e sintéticas que entram em conflito com as substâncias da farmácia natural que o nosso próprio organismo possui.
Como identificar a pele sensível?
É bastante simples: sentiu desconforto, é sinal de sensibilidade.
Algumas características são facilmente perceptíveis: vermelhidão, coceira, ardência, formigamento, sensação de pele repuxada ou esticada. Sabe quando a pele fica pinicando? Também é um indicador de que ela está sensível.
Como escolher cosméticos para pele sensível?
O primeiro passo é verificar se o produto é recomendado pra esta condição da pele.
Na dúvida, você pode fazer uma prova de toque:
aplique um pouco do produto na dobra interna do cotovelo;
dobre o braço e aguarde 10 minutos;
se houver sensação de desconforto, o produto não deve ser usado.
Mas os cuidados não param aí. Se a sua pele é sensível:
Prefira fórmulas com fragrâncias hipoalergênicas ou sem fragrância.
Evite cosméticos que tenham corantes.
Procure fórmulas que não tenham conservantes potencialmente alergênicos como parabenos, metilcloroisotiazolinona, isotiazolinona e DMDM hidantoína.
Todas as fórmulas da Riô Biocosméticos levam em conta esses cuidados: usamos fragrâncias e conservantes hipoalergênicos e não utilizamos corantes.
E como deve ser a rotina de skin care para a pele sensível?
Aqui, vale a máxima “menos é mais”. Afinal, se a pele está sensível, é melhor evitar estímulos desnecessários.
Limpeza e hidratação, sempre! Mas evite usar ácidos muito fortes (em alguns casos, os que são à base de flores estão liberados, pois são mais suaves) e opte por esfoliantes leves.
E, claro, respeite a indicação de uso de cada produto: hidratante do corpo não vai pro rosto – e vice-versa. Quer saber mais sobre por que produtos para o corpo e rosto precisam ser diferentes? Toque aqui!